Publicada em 05/06/2021
São Francisco de Assis sentia-se chamado a cuidar de tudo o que existe; ele reconhecia a natureza como um livro esplêndido onde Deus fala e transmite algo da sua beleza e bondade. Ele compreendeu que “partindo da beleza e grandeza das criaturas, pode-se chegar a ver, por analogia, o seu Criador” (Sb 13, 5) e as “perfeições invisíveis de Deus – não somente seu poder eterno, mas também a sua eterna divindade – são percebidas pelo intelecto, através de suas obras, desde a criação do mundo” (Rm 1,20).
Neste Dia Mundial do Meio Ambiente, convidamos para refletir sobre a forma como estamos cuidando da nossa Casa Comum e a maneira como estamos construindo o futuro do planeta.
O Papa Francisco, na carta encíclica Laudato Si’ – sobre o Cuidado da Casa Comum, diz que “se nos aproximarmos da natureza e do meio ambiente sem esta abertura para a admiração e o encanto, se deixarmos de falar a língua da fraternidade e da beleza na nossa relação com o mundo, então nossas atitudes serão as do dominador, do consumidor ou de um mero explorador dos recursos naturais. Pelo contrário, se nos sentirmos intimamente unidos a tudo o que existe, então brotarão de modo espontâneo a sobriedade e a solicitude.”